A prêmio Nobel de Literatura Doris Lessing, 88, disse em entrevista ao diário sueco "Dagens Nyheter" que, caso consiga chegar à Presidência dos Estados Unidos, o senador Barak Obama poderia ser assassinado.
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O veículo perguntou à escritora se ela apoiava Hillary Clinton ou Barack Obama para a nomeação de candidatura do Partido Democrata. Então, Lessing afirmou que realmente não importava, mas sugeriu aos dois democratas que unissem forças nas eleições.
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"Seria melhor se eles concorressem juntos. Hillary é uma senhora muito firme. Seria melhor ela ganhasse e não Obama", afirmou a escritora em comentários traduzidos para o sueco.
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"Ele provavelmente não duraria muito, um homem negro na posição de presidente. Eles o matariam", disse Lessing na entrevista publicada neste sábado.
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Ela não especificou quem mataria Obama.
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O representante de Lessing não pode ser localizado neste domingo.
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Lessing já formulou outras declarações polêmicas. Em outubro de 2007, ela disse a um jornal espanhol que os ataques do 11 de Setembro não eram tão terríveis como muitas pessoas imaginavam.
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A Academia Sueca, que concede o prêmio Nobel, destacou que a escritora é dona de um poder visionário de ceticismo.
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