Os pingüins-reis da Antártida correm o "sério risco" de virar uma espécie em extinção, já que, a cada 0,26° centígrado que a temperatura da superfície marítima sobe, a população adulta deles diminui em 9%, segundo um estudo publicado na revista americana "Proceedings" of the National Academy of Sciences" (PNAS).
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Pesquisadores do Instituto Multidisciplinar Hubert Curien, ligado ao Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, descobriram que as aves marinhas são "indicadores sensíveis" das mudanças no ecossistema marinho e sofrem de forma ampliada os efeitos da mudança climática.
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De acordo com estudo publicado na "PNAS", o aquecimento global poderia obrigar os pingüins-reis a diminuir suas necessidades nutritivas até um nível inferior da cadeia alimentar, em cujo topo eles se encontram.
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O artigo diz que os cientistas estudaram a reprodução e a sobrevivência dos pingüins-reis das Ilhas Crozet, um arquipélago subantártico, através de marcações subcutâneas de identificação eletrônica.
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Segundo o estudo, o aquecimento do planeta afeta negativamente a procriação e a sobrevivência dos pingüins-reis adultos.
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O aumento da temperatura dos mares afeta não só a oferta de alimentos perto da colônia de pingüins-reis das Ilhas Crozet como interfere no processo de acasalamento das aves.
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Conforme o modelo dinâmico populacional elaborado pelos pesquisadores, a população de pingüins-reis diminui em 9% a cada 0,26° centígrado que a temperatura da superfície marítima sobe.
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